quarta-feira, 6 de junho de 2012

A tal da terapia part. II

3 semanas de terapia, TRÊS SEMANAS gente! Exatamente três semanas após aquela experiência traumática do espelho, do doutor “anjinho da paz” e do espelho, e do espelho, e dos outros atrás do espelho me vendo chorar…

Sim, apenas três semanas que tenho visto a Doutora Aline, três, só três e eu já tive tantos exercícios “terapêuticos” que nem sei. É tão incrível como tudo que é falado e ouvido na terapia fica martelando na minha cabeça, e como eu consigo ver novos rumos para aquilo que antes eu jurava não ter solução, e fico exercitando meu cérebro, sim, meu cérebro está entrando em forma, pelo menos algo tem que estar em forma neste meu corpo!

Sei que para um cérebro um tantinho sedentário (assim como a dona dele), vai ser um longo caminho a percorrer junto com a minha personal trainer de cérebros, a psiquiatra. E se tudo der muito certo, e ela conseguir colocar meus neurônios em forma, vai merecer um grande presente!

Eu sinto que caí no consultório certo, com a pessoa certa para o que eu preciso. Saio de toda a consulta pensando naquilo que foi conversado, chego na salinha 3 e sinto que ali eu posso ser eu, eu posso chorar, eu posso errar e acertar, ali é o lugar para isso, e eu me sinto muito bem depois de cada sessão, saio leve, saio pensativa, acho que saio ativando áreas do meu cérebro que normalmente eu não ativo, e por isso, a cada dia sinto que tenho uma coisa nova para refletir, acho que é bem isso, são como exercícios de reflexão, que normalmente eu não parava muito para refletir, e ao ir na terapia eu tenho O QUE refletir, e de fato, fico horas pensando em tudo, principalmente nas coisas que ela me faz enxergar, coisas que sozinha eu não vejo.

E minha mãe ainda me pergunta se eu preciso mesmo disso, se eu preciso pagar para ME ENTENDER, e me pergunta se eu não consigo fazer isso sozinha. Gente?? Comassim? É, em casa é bem assim. O que minha mãe não sabe, é o quanto isso tem me feito bem, tem me feito dar mais valor para ela, a terapia me faz ser menos egoísta, faz eu ver atitudes minhas que eram egoístas, mesmo eu achando que isso só me prejudicava, eu consegui ver um lado que antes eu não via, o lado de que eu não prejudico só a mim, e sim aos outros, e principalmente a minha mãe. Então, assim, prefiro não falar nada para ela, prefiro ficar quieta no meu canto, mas sabendo que isso faz eu ser uma pessoa melhor, e sem isso, eu talvez nunca percebesse essas pequenas atitudes minhas que prejudicam os outros também.

A minha conclusão? Não preciso nem dizer que a terapia é totalmente válida, uma grana BEM investida sim, e um investimento necessário. Eu sou jovem, eu tenho direito de ser feliz, eu preciso estar feliz e realizada com a minha vida, e a terapia está junto comigo, na busca de tudo o que eu quero, e do que eu PRECISO. Por mim, ir lá não é mais opção, é como ter que ir á aula todos os dias, obrigatório, e se eu não for, quem perde alguma coisa sou eu.

E assim e só assim eu percebo que essas questões que tanto me incomodam podem ser resolvidas. Não existe a opção de fazer isso sozinha, e nem tem porque eu fazer isso sozinha se eu tenho especialistas para me ajudar a fazer isso sem sofrer, ou sofrer, mas sofrer entendendo o porque do sofrimento. Será que fui clara? Sei lá, me empolguei aqui falando sobre isso.

Esse assunto é infinito para mim, mas por hoje ele acaba aqui.

Assuntos pesados não precisam se estender tanto né não, gente?

Um beijo !!

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