domingo, 28 de abril de 2013

Acontecimentos

Oi gente =)

Eu sei, ultimamente não tenho vindo aqui contar a vocês sobre os meus dramas, as coisas tem andado bem estranhas e mudadas agora.

É difícil resumir o que aconteceu comigo nesse mês, mas foi uma grande mudança.

Sabem, como eu já disse aqui, a Arquitetura como profissão, nunca foi um sonho, eu se quer pensava em fazê-la até ela entrar na minha vida, mas quando ela entrou, eu não soube dimensionar a felicidade que senti, o meu sonho tinha se realizado, eu estava na faculdade.

Sim, durante muito tempo eu fiquei tentando e tentando entrar na faculdade, mas nunca tinha sido um empenho muito grande para realizar isso, porém, quando eu consegui entrar no curso de arquitetura, acreditei que, depois de tanto tentar sem sucesso, esse era realmente o meu destino.

Eu sei que eu entrei nessa faculdade e nesse curso por algum motivo. Não acho que foi em vão o tempo que eu permaneci nele, porque, muitas coisas eu agreguei a minha vida graças a esse curso.

-Eu não teria começado a fazer terapia;

-Eu não teria mudado os meus comportamentos nem o meu humor;

-Eu não teria conhecido pessoas maravilhosas.

Sou grata a arquitetura por isso, mas chega, eu não tenho vocação para ser uma arquiteta, eu nunca quis ser uma arquiteta, eu não AMO a arquitetura, eu apenas simpatizo com ela, e isso não basta para eu seguir em frente nesse curso.

Eu relutei, passei esses quatro semestres relutando para não chegar a essa conclusão, pelo simples fato de que, bom, ok, arquitetura não é pra mim, mas então, o que é ?

A resposta é: – Não sei. Ainda não sei.

Eu fiz testes cognitivos com uma psicóloga, e todos deram acima da média, alguns, muito acima da média, o que significa que eu tenho potencial, eu tenho capacidades psicológicas normais, não há nada atrapalhando o meu aprendizado, o que significa que o problema não sou eu, e sim o que eu estou fazendo, que não me interessa nem um pouco, a arquitetura.

Depois de chegar a esse resultado todo sobre a arquitetura eu fiquei muito mal, foi um dia inteiro cheio de dor, de sentimentos negativos de incapacidade, de desesperança, eu não conseguia pensar em algo positivo para o futuro, e isso me sucumbiu por um dia inteiro. Eu queria soluções imediatas, e isso eu não poderia ter.

Depois eu resolvi começar a buscar soluções. Não adiantaria nada eu ficar esperando uma solução cair do céu. Fui até a psicopedagoga, conversei, conversei, conversei… E nossa, eu estava precisando muito falar, falar sobre o ódio que eu tenho das cadeiras que fazia, dos temas abordados, da falta de ação nas aulas, de toda aquela teoria maçante e dispensável, e também da didática ultrapassada dos professores.

E sabem, a psicopedagoga conseguiu fazer o que nem a minha psiquiatra conseguiu, me mostrar uma luz no final do túnel.

Acho que pela experiência da psicopedagoga com esse ambiente universitário e com essas constantes dúvidas, ela entende melhor esse momento, essa carência de algumas coisas. E foi uma conversa revigorante, até porque, ela é uma pessoa que te deixa com uma alma leve, te passa sentimentos bons, te passa coisas boas.

Agora, não querendo deixar esse texto mais longo do que já está, eu cheguei a um veredito, e vou seguir isso, juntamente com o o meu projeto paralelo (falo mais no próximo post, prometo) que só veio a trazer mais luz a esse novo momento da minha vida.

Por enquanto, nesse semestre, eu estou fazendo apenas uma cadeira. Pois é, de 8 cadeiras eu pulei para apenas 1, pois, já que está realmente decidido que eu vou abandonar o curso em algum momento, não vou perder meu tempo, nem me estressar fazendo cadeiras que não estou a fim.

Fiquei fazendo apenas uma porque se trancasse a faculdade perderia o direito de estagiar e porque sei que vou precisar do conteúdo daquela cadeira no meu próximo momento.

Semestre que vem farei cadeiras eletivas na faculdade de comunicação, cadeiras voltadas para o design, área que eu mais me identifico. E farei o ENEM novamente, para tentar conseguir fazer outro curso que me interesse de fato. Pois, não posso trocar de curso que não seja das exatas, e nenhum curso das exatas me atrai.

Farei um teste vocacional com um profissional para descobrir o que eu realmente quero, já que isso é uma das principais necessidades no momento.

E em meio a tudo isso, entra esse projeto paralelo que está me deixando muito entusiasmada e cheia de ideias.

Então, resumindo minha vida de merda, é isso aí que eu tenho vivido, eu sei, uma loucura, mas como foi comprovado pela psicóloga, eu sou normal, e tenho meus testes para provar isso, então, não me julguem!! hahaha

Beijo e até breve (prometo!)

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