sábado, 11 de fevereiro de 2012

O antidepressivo

Não tem foto dele porque não é tarja preta, é tarja normal, só é controlado, que saco, a parte da tarja é que dá o impacto da foto, mas enfim, sem tarja preta, sem foto e ponto final.

Estou eu aqui, desde as oito da noite sem comer (era 1 da manhã quando escrevi este post), porque tenho que fazer um jejum de 12 horas pois vou fazer exame amanhã/hoje de manhã (escrevi isso na madrugada de terça para quarta 7/02). O que significa que eu tenho que acordar daqui a 5 horas e vejam quem está aqui, meio com sono, meio sem sono (mas com muita fome e sabendo que tem um sorvete no congelador, oh dó), EUzinha.

Tentei dormir cedo, e comecei hoje com a medicação do antidepressivo, por quinze dias só posso tomar meio comprimido, mas continuo com o Rivotril normal, a consulta com o médico ficou para segunda–feira (13), que é quando possivelmente os exames estarão prontos.

Sabe, mal comecei com um remédio novo e mamãe já está nervosa, fui ao banheiro e fiquei lá, sentada na PRI(vada) ouvindo rádio, deixando a mente vagar, e percebo que uns 15 minutos depois minha mãe procura por mim… ???? Sei lá o que ela pensou, que eu desmaiei no banheiro? Ou que eu cortei meus pulsos? Não, isso de cortar os pulsos ela não pensou, sabe porque? Porque ela não acredita na depressão (talvez ache que isso é falta de laço, ou então que eu estou inventando), Claro, porque eu adoro estar assim, ter esses pensamentos que só me ajudam na vida… porrã.

Só sei que ela não acredita no meu médico, mas quer mesmo saber de uma coisa, EU ACREDITO nele, porque sempre soube que talvez isso tudo que eu sentia fosse depressão, mas não falei para ele, só disse os sintomas que eu tinha, ELE QUE percebeu, talvez porque seja isso que os médicos fazem, descobrem as doenças, ou não, mas deve haver um House por aí perdido nesse mundo. O meu médico não é o House, mas soube o que eu tinha logo de cara, talvez porque a experiência dele já tenha presenciado isso muitas vezes, ou talvez ele tenha chutado, tanto faz, ele acertou, bom chute dotô!

Se vai dar certo o tratamento, não sei, mas não custa tentar (isso é modo de dizer porque custa sim, e o custo é caro!), pior do que eu estava, creio que não vou ficar, talvez volte a ser o que era antes, o que não é de todo ruim porque convivi com meu gênio indomável e mau humorado durante 24 anos desta minha vida, e voltar ao que eu era/sou não será algo tão insuportável.

Agora,  se eu piorar, isso sim será insuportável, não quero crises como já tive durante esse mês, porque elas são de matar. Espero realmente que eu esteja certa quanto ao tratamento, quanto ao diagnóstico do meu médico, quanto a tudo que me foi receitado e comprado e tomado regularmente, porque pior do que não dar certo, é ouvir de um bando de gente dizendo : “EU TE DISSE”. Parece, e em muitos casos até é, que os outros (quando se lê os outros inclui-se família, amigos e agregados) querem mesmo que você quebre a cara, se foda um pouquinho para ver se é bom. Dificilmente tem alguém que torce por você incondicionalmente e que acredita na SUA verdade. Muito dificilmente.

Ai quanto drama e mimimi… Esses posts devem voltar a ser um pouquinho mais alegre, em breve tem novidades sobre meu “projeto empresarial”, nada tão importante quanto o nome, mas que me dá uma empolgação e uma saída de emergência para todo o caos que está minha vida de merda.

Bêj!

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