domingo, 12 de fevereiro de 2012

Quase faleci

Contei aqui do exame que eu ia fazer, então…

Fui fazer o exame, 12 horas de jejum, coisa triste, chegay lá e fui tirar o sangue. Já estava em pânico antes mesmo de chegar lá, estava tensa, agulhas me apavoram, não deveriam, mas eu não gosto. Já vi a seringa imensa e quase cagay, a dor em si até não foi o pior, e eu fui fuerte, fiquei olhando todo o processo, enfiando a agulha, puxando meu sangue, que por sinal é muito lindo, com uma bela cor.

Percebi também que a coletora era assim, tipo um Dexter, colocava um pingo de sangue naquelas lâminas de vidro e fechava, achei isso demais e peraí, eu tô meio tonnnnta e taaaaá ficaaaando tudo desfocaaaaado….

Uma busca água, outra manda eu enfiar a cabeça no meio das pernas, uma tremedeira começa em mim da cabeça aos pés, me levam para o banheiro, fazem eu lavar meus pulsos, meu rosto, mas tudo continua meio lento, e me deitam em uma maca… Depois de alguns minutos aquela visão estranha passa, a tremedeira diminui, só não acaba porque eu estava sem comer.

Resolvo ir ao mercado e compro barrinhas de cereal e iogurte, para conseguir aguentar até chegar em casa, no fim deu tudo certo.

Na noite anterior minha mãe falou “será que não vai te dar uma coisa lá?” E eu disse: “não mãe, só vão tirar um pouquinho de sangue”! Esse pouquinho nem foi tão pouco assim, mas não foi muito a ponto de me fazer ter um semi desmaio, mas passou, ufa!

Em situações assim é que a gente percebe que já é adulta e sabe se virar, lá no laboratório a maioria das pessoas estavam acompanhadas, eu nem pensei em levar alguém comigo caso eu viesse a passar mal (não sabia que isso aconteceria pela falta de 15 ml de sangue nas veias), e depois de passar mal elas queriam ligar para alguém ir me buscar, tipo, pra quê sabe? Sei me virar, sei andar, sei onde pego o ônibus, não dependo das pessoas para me acompanhar, consigo também distinguir quando eu estou bem e quando não estou em condições. Entendo a preocupação delas em querer alguém para me levar embora, afinal, passei mal sob a responsabilidade delas, mas ainda assim, descobri que sou um bichinho bem independente, que fora o medinho (pavor) da agulha, sei me virar muito bem!

No futuro eu queria ser uma pessoa consciente e solidária e poder doar sangue, mas sempre tive medo da agulha que eu sei que é grossa pra caramba, mas se eu passo mal assim tirando 15ml, imagina tirando meio litro? E se bem que meu tipo sanguíneo nem é lá grandes coisas, não é um Oda vida assim sabe? Então, enquanto eu ainda não tenho (medo) certeza de que poderia doar sem passar mal, eu não vou ser solidária (cagona) com quem necessita de sangue. Me perdoem.

Bêj Dexter Smiley piscando

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