quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pessoas odiosas

Certo dia, na verdade, essa semana, e hoje também, eu me possui de ódio.
Assim, grupos de trabalho na faculdade podem dar certo e podem não dar. Mas e quando é apenas um componente que não deu certo com o grupo? Pois é.
Já falei aqui daquela maldita cadeira que eu odeio com todas as minhas forças, né? A tal de teoria e história, que tem muita teoria e pouca história? Essa maldita cadeira, com professor INSUPORTÁVEL, e que, até hoje ainda não descobri o propósito da disciplina. Essa cadeira FDP que eu tirei 4,5 na prova, pois, eu não sabia o que estudar. Sim, essa cadeira.
Acontece que nessa cadeira tem um trabalho em grupo para ser feito, e meu grupo, contando comigo tem TRÊS pessoas, então, não é um grupo, é um trio. Cada grupo tem uma casa contemporânea para fazer esse trabalho, e nós, o menor grupo da turma pegou a maior casa, foi um sorteio, na verdade. Já começamos a nos foder por aí. Depois, a nossa maquete ficou uma BOSTA, e tivemos que refazer a maldita.
O desentendimento não começou bem nessa parte. Vou explicar. Eu tenho uma dupla para todo e sempre resto da faculdade, a Talita, nós duas demos muito certo juntas, e, desde então ela é minha dupla, INSUBSTITUÍVEL em todas as formas. Enfim, e a outra pessoa do grupo é que é o problema todo, não, não eu, mas a 3° pessoa.
A 3° pessoa é, além de metida a mimada, pois, ela não é, mas quer aparentar ser patricinha (Sinceramente não sei o objetivo de querer parecer ser isso), mas, gente que é meio infantil faz dessas coisas, né? Então assim, ela fala de um jeito extremamente irritante, como se tivesse sempre com alguma dor no corpo ou fosse começar a chorar em qualquer instante, e também, ela fez uma sacanagem terrível com a dupla (eu & Talita). Um dia não fomos para a aula, fomos em um showzinho que iria ter no centro (matar essa aula não é novidade para mim, visto que eu a odeio), então, a querida 3° pessoa, ao conversar com o professor lhe disse que estava fazendo o trabalho TODO sozinha, que o resto (nós) não estava ajudando. Dá ou não dá vontade de encher de tapa uma criatura dessas?
1° mesmo que nós não estivéssemos ajudando no trabalho, ela deveria nos falar antes de nos caluniar para o professor.
2° nós (a dupla) fizemos toda a maquete (a primeira, aquela que ficou uma BOSTA), mas fizemos sozinhas, sem ajuda dela.
Ok.
E tem mais. Depois disso, resolvemos deixar passar essa em branco. Ela refez toda a maquete. Justo, fizemos a primeira, ela fez a segunda, certo? Então, um colega brincou que estava mal acabada e tal. A menina começou  a CHORAR. Disse ela que passou o final de semana inteiro fazendo a maquete, e não teve tempo de terminar. VSF (vai se F#). Fora outras coisas que ela fez que não vale a pena falar.
A menina reclama de tudo. Fica dando seus mimimis de que trabalha longe e blábláblá. Ai, sabe? Foda-se, problema é teu, escolha tua trabalhar, então te fode. Fico mentalmente espancando ela e a jogando escada a baixo. É muito ódio. O que ela tem é falta de laço viu?! Ainda bem que ela vai trocar de curso semestre que vem e eu  não terei que ver a fuça dela, AMÉM.
Para aliviar o estresse fiquei até mais tarde na faculdade lendo outros blogs e respondendo os comentários desse aqui. Então, um colega chega na porta e começa a conversar, perguntando se eu já ia embora e tal. De repente percebo que aquilo era um interesse, claro, ele mal fala comigo, e assim, do nada, começa a puxar esse papo furado? Comecei a ficar vermelha quando percebi. Eu não tenho muito jogo de cintura com paquera, aliás, não sei paquerar, sou tímida, por incrível que pareça, eu sou tímida.
Achei engraçado, esse colega não é bonito nem nada, e na Arquitetura temos um problema sério de FALTA de heteros, pois, sempre ficamos na dúvida sobre quem é gay e quem não é, claro, excluindo aqueles que a gente tem CERTEZA que é. Mas, tem aqueles que pinta a dúvida, e tem aqueles que ainda não saíram do armário, mas que em breve vão sair, e tem aqueles que vão passar a vida inteira negando a gayzisse. Enfim, interessante esse meu estudo!
Ainda, de quebra, pego o ônibus de volta para casa com a maldita. Maldita é uma pessoa que foi, durante muitos anos, minha “amiga” (da onça). Fez-me muito mal essa pessoa, me causou feridas ainda não cicatrizadas, mas, que hoje, ela não passa de uma mancha na minha vida. Graças a meu bom deus eu exclui essa pessoa da minha vida há alguns anos. Para falar bem a verdade, ela queria ter a minha vida, sempre pedia as minhas roupas e as da minha irmã emprestadas, colocou um piercing na língua igual ao que eu tinha, queria ficar com os caras que eu gostava e sempre pegava os que a minha irmã já tinha ficado. Invejosa, essa é a palavra que define a Maldita.
Ela poderia ter tudo o que eu tenho, ela tinha mais do que eu tive, mas queria sempre o que eu tinha. No final das contas, as atitudes erradas levaram ela para outro caminho, ela teve um filho, demorou para terminar o colégio, e até já foi presa por posse de drogas. Hoje, acredito que ela está tentando ter uma vida mais normal. Sempre que eu volto um pouco mais tarde da faculdade pego o ônibus com ela. Sinto pena. E bem, essa será a única vez que eu abro espaço no blog para falar de alguém que me fez tão mal. Falar dela agora, só na terapia com a Doutora Aline.
Post longo. Normalmente procuro não me estender tanto, mas é que hoje foi um dia atípico.
Beijo pra quem leu até aqui! Corajoso você!!!

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