A última semana foi a mais corrida do semestre até agora, trabalhos para fazer, quinto dia útil do mês, trabalhar com a Costela (já contei aqui dos meus “bicos” de babá de dogs né?), consulta com o dotô, e remédios para comprar. E ainda a maquete inteira para o final de semana.
Dormi pouco, corri muito, principalmente com o trabalho da faculdade, daqueles que a gente deixa pra última hora, é mal de universitário mesmo. Trabalhar com a Costela sempre é um prazer para mim, porém, eu fico tremendamente mau humorada e chata quando estou com sono, cansada e de quebra com dor de cabeça, mas trabalhar com cães me faz bem (eu já contei aqui que já quis fazer veterinária?), e eu adoraria trabalhar em um pet shop ou algo do tipo.
A semana acabou, o trabalho foi entregue no prazo, a Costela foi levada e trazida dos exames e da quimio, o dotô foi visitado e os remédios foram comprados. Aliás, o dotô parou com o Rivotril, o que é bom, porque ele me dava um sono do cacete, agora eu só tomo quando achar necessário, ou seja, só quando eu estiver surtando um pouquinho, vai ser bom quando eu estiver na TPM.
E me receitou uma vitamina para o meu estresse, mas como sempre, essa é cara pra caramba, e eu não vou poder comprar agora. Também me indicou um fisioterapeuta para as minhas dores nas costas, o que pode até ser útil se eu conseguir marcar uma consulta, porque vai ser mais um gasto, mas, essa será uma das coisas que vão ficar deixadas de lado esse mês, assim como as vitaminas.
E na verdade, após a triagem no CAP que eu vou decidir se continuo ou paro de visitar esse médico, sinto que apenas remédios não resolvem tudo, preciso mais, preciso de uma atenção especial, preciso de alguém me ajudando a me encontrar, apesar de eu ser uma pessoa muito entendida de mim mesma, em tantos outros momentos me senti tão perdida na vida, que de fato preciso de uma pessoa que seja especializada em mentes como a minha, e creio que o dotô não é essa pessoa. Possivelmente no CAP alguém me ajude, e talvez me mostre um caminho para o fim da depressão, não apenas com remédios, mas também com técnicas mentais, ou seja lá como os especialistas chamam as suas técnicas.
E a maquete foi a minha diversão do final de semana, revestir paredes, fazer móveis em miniatura, criar texturas, fazer os marcos das portas e janelas e fazer as portas e janelas, e a escada, a maravilhosa escadinha que é um saco de fazer… essa foi a minha diversão do final de semana, em breve fotos da maquete, pois, acreditem, ainda não está pronta. Passei umas dez horas sentada no meu quarto fazendo isso no sábado e ainda não está pronta! E meu quarto, ah, esse que nunca é o mais arrumado virou um ninho de rato, papéis, papéis em toda a parte, por onde olhe há um pedaço da maquete no meu quarto, difícil vai ser arrumar tempo pra dar um jeito nele, mal consigo dormir, que dirá arrumar o quarto (desculpa mais esfarrapada heim?)
Beijo pra quem tem tempo de ler isso!
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