quinta-feira, 15 de março de 2012

O centro

O centro de Porto Alegre é o inferno na terra.

Desde que me conheço por gente aquele lugar é daquele jeito, um lixo.

Eu amo Porto Alegre, o Centro é um lugar histórico, tanto pela sua arquitetura, como pela sua história que muito já foi retratada em livros, como “Os Ratos” De Dionélio Machado, alguns de David Coimbra, Marta Medeiros e Cláudia Tajes, entre outros que eu não vou me lembrar agora. E ele poderia ser melhor, mais limpo e mais agradável se quiséssemos.

A culpa pelo centro estar do jeito que está é das próprias pessoas, que sujam, e infestam o lugar com seus produtos made in china e seus papéis da fábrica de calcinha, dentista e outras coisas. O centro é fedorento, poluído, e eu me sinto suja quando volto de lá.

Tem tantos mendigos que é difícil contar, mas são muitos, um, dois, três em cada marquise, difícil entender o porque as autoridades, a prefeitura ou até o governo não tomam uma providência em relação aos mendigos, em relação a sujeira e a pirataria.

Eu me inspirei para fazer esse post porque fui no camelódromo, lugar que eu nunca tinha ido desde a sua abertura, e fiquei um tanto desconfortável naquele lugar, um, porque ao tentar achar um modem eu me deparei com preços altos, abusivos eu diria, pois na loja da TIM o modem era 109 R$, e encontrei no camelódromo por 149 R$, ou seja, mais caro do que na própria loja, isso é um absurdo, abusivo, e o resultado foi que o modem mais barato que eu achei no camelódromo foi 75 R$, ainda caro, para um produto que tem UM mês de garantia e vinha sem o chip. Acabei desistindo de colocar a internet, sério, saí do camelô super irritada e de mau humor por acreditar que lá as coisas seriam mais baratas. E com a promessa de que nunca mais pisaria lá de novo, achei terrível, achei desconfortável, achei que aqueles corredores eram todos iguais e claro, sujo, não só sujo do sentido real da sujeira, mas sujo no sentido de que eles estavam querendo cobrar o mesmo preço das lojas reais, que pagam seus impostos e dão nota fiscal, garantia, sério, estão de brincadeira comigo, tentando, e muitas vezes conseguindo passar a perna nas pessoas, ah, vão a PQP viu!

Eu ainda amo o centro pela sua arquitetura e história, ainda quero fazer trabalhos sobre o mercado público, praça da matriz e todos os lugares que são lindos lá, mas é inegável que aquilo é a mistura de tudo que há de mais podre e sujo da cidade, infelizmente é assim.

 

Então cês tão sabendo, no no no internet, não foi dessa vez, mas eu espero que em breve eu consiga dar um jeito nisso.

Bêjin =*

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