Fui na minha segunda sessão de terapia no AMPA, desta vez, sem o espelho, mas notei um microfone na mesa ao meu lado, sei lá, pensei em tipo… Cantar?
Agora não esqueço mais o nome da minha psiquiatra, é Aline, isso foi só pra constar mesmo, vai que eu esqueça, daí eu leio aqui e lembro =B
Bem, a consulta foi, foi bem terapêutica, eu diria (e não era para ser isso mesmo?). O início de assuntos leves, descontraídos, assuntos pesados, choro, lencinho, assunto leve, bacana, assunto pesado, lencinho. Resultado? Acabei com os lencinhos :( Ela me prometeu que semana que vem terá uma caixa cheia.
Falamos do assunto do post “Um caso Clínico”, e bem, apesar de ela achar que de certa forma, isso foi certo, eu não mudo minha opinião não. Ainda acho antiético, mas tive uma visão do outro lado, o lado médico, e entendi o porque, o que não significa que mudei a opinião sobre.
E 45 minutos é tão pouco tempo sabe? Tem tantas questões, tem tanto choro acumulado, tem tanta água pra rolar nessa terapia. E adeus Doutor Clínico, esse, eu não vejo mais, conversei com a Doutora Psiquiatra, e daqui para a frente, quem assume as receitas é ela, o que é melhor, pois fica tudo no mesmo lugar.
Quando saí de lá, me sentia mais leve, chorar, falar, lamentar, reclamar e alguém ouvir, me mostrar um cardápio de opções, me mostrar que eu não sou diferente de ninguém, me mostrar que esses sentimentos são as coisas mais normais existem, isso deixa o lombo de qualquer um mais leve.
Percebi que o choro acontecia justamente quando tocávamos nas feridas, as doloridas, um pouco de família, minha mãe, e do meu relacionamento amoroso/ex relacionamento, essas são as principais feridas que estão abertas, e eu nem percebi, mas quando tocamos no assunto, eu senti. E sabe-se lá quantas feridas abertas existem nesse meu coração tão, tão calejado.
Não tenho medo de descobrir, tenho medo de não ter lencinho suficiente para tanta coisa, mas, vou carregar um comigo quando for lá, porque, vai que falta, daí eu tenho um reserva =B
Os posts tem sido curtos, mas, só porque a preguiça me consome inteiramente, ligo o computador e só me dá vontade de jogar paciência, sério!!!
Um beijo!
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